Lá estava àquela árvore, tão bela e forte!
Percebia o vento que ela absorvia,
O dançar das folhas que cantavam uma canção
Do prazer e a alegria que trazia ao coração
A paz que nela sentia e o verde era muito intenso
Seus frutos coloriam a vida, daquelas vidas
As sementes que caiam e se faziam presente
A chuva que a regava e o crescimento acontecia
Muitos olhares, passeios ao vento
A brisa se sentia, um suave frescor existia
A sombra acolhia o coração que queria.
Voltei para olhar aquela árvore, e lá ela não estava
Corri até o topo do monte, e vi que dela não tinha, mas nada
Nada que a lembrasse e nada que a fizesse importante
Seu significado se foi, a lembrança ficou nos detalhes que vivi
E na esperança que permaneceu
Na esperança que novas árvores cresçam como aquela
Afim de que seus frutos venham, suas folhas caiam
A vida ressurja, a confiança retorne
E a esperança seja mais uma vez a ultima a morrer.